Política Rapahel
Pesquisa mostra chances de Gusttavo Lima, Caiado e Pablo Marçal para presidente
Levantamento aponta cenários curiosos para 2026 e reacende debates sobre o papel de celebridades e figuras controversas na política nacional. A mais recente pesquisa eleitoral da Paraná Pesquisas, divulgada nesta segunda-feira (13), trouxe revelações que só podem ser descritas como um mix de política, entretenimento e boas doses de imaginação. Entre os entrevistados, nomes como Gusttavo Lima (sim, o “embaixador” do sertanejo) e Pablo Marçal (aquele que viralizou ensinando como “dominar a Matrix”) figuram como aspirantes à Presidência da República em 2026. Ah, e claro, Ronaldo Caiado, atual governador de Goiás, também deu as caras no levantamento, embora seus números sejam tão discretos quanto uma viola no sertão à meia-noite.
Quem lidera na espontânea? A política tradicional ainda dá as cartas
Na pesquisa espontânea — aquela em que os nomes dos candidatos não são apresentados — Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) ainda dominam o cenário. Lula lidera com 20,1%, enquanto Bolsonaro segue com 16,7%. Já os outros nomes parecem perdidos em um karaokê político, com Tarcísio de Freitas (1,6%) e Ciro Gomes (1,2%) tentando segurar suas notas.
Agora, se você esperava uma onda de empolgação com as novidades, prepare-se para o balde de água fria: Gusttavo Lima, Pablo Marçal e Ronaldo Caiado aparecem com menos de 1% das intenções de voto. Isso mesmo. Nem o “tchê-tchê-re-re” do embaixador, nem os vídeos motivacionais de Marçal, nem o currículo político de Caiado parecem ter conquistado o coração do eleitorado… pelo menos, por enquanto.
Gusttavo Lima e a política: da arena de shows para a arena eleitoral?
A entrada de Gusttavo Lima no cenário político tem gerado tanto memes quanto perguntas sérias: será que o sertanejo tem chances reais ou é apenas mais um capítulo da tendência global de celebridades na política? Na pesquisa, Lima é mencionado quase como uma nota dissonante em um show lotado. Seu público fiel pode ser gigantesco nos palcos, mas, na urna, parece que a plateia ainda está em silêncio.
Pablo Marçal: de coach a presidente?
Conhecido por suas promessas ambiciosas, Marçal segue apostando na estratégia de marketing que o colocou no radar: vídeos virais, discursos motivacionais e, claro, polêmicas. Embora ele já tenha mostrado habilidade em chamar atenção nas redes sociais, o eleitorado, até agora, parece não estar comprando o pacote completo do coach.
Ronaldo Caiado: experiência política ainda é um trunfo?
Enquanto Lima e Marçal trazem a novidade (ou a bizarrice, dependendo do ponto de vista), Caiado se apresenta como o nome mais tradicional entre os três. Governador reeleito de Goiás, ele aposta na gestão técnica e no apoio do agronegócio. Contudo, sua presença modesta na pesquisa levanta dúvidas sobre o alcance nacional de sua candidatura.
Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro: dinastia familiar?
Além dos nomes citados, a pesquisa também traz Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, ambos com menos de 1%. Parece que, mesmo com a força do sobrenome, o clã Bolsonaro terá que suar muito para repetir os feitos de 2018.
Metodologia: dados que fazem rir ou chorar?
A pesquisa entrevistou 2.018 eleitores em todo o Brasil, entre os dias 7 e 10 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, o que significa que Gusttavo Lima ou Pablo Marçal poderiam estar até com 3%… ou 0%.
O que isso significa para 2026?
O levantamento não apenas mede intenções de voto, mas também funciona como termômetro de como o eleitorado brasileiro encara novos nomes e figuras inusitadas na política. Se Gusttavo Lima realmente decidir transformar seus fãs em eleitores ou se Pablo Marçal encontrar uma fórmula mágica para viralizar nas urnas, 2026 pode ser o ano mais imprevisível da política brasileira.
Até lá, resta ao público decidir: votar no “embaixador”, no “coach” ou na “experiência”? Ou quem sabe, continuar com a velha polarização? Uma coisa é certa: memes não faltarão.
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